Lyrics of Quando Escrevo - Xeg

Quando Escrevo - Xeg
Song information On this page you can find the lyrics of the song Quando Escrevo, artist - Xeg
Date of issue: 14.12.2004
Age restrictions: 18+
Song language: Portuguese

Quando Escrevo

(original)
Quando eu escrevo o complicado, torna-se simples
O difícil parece fácil, os versos ganham requintes
Pessoais, são transmitidos aos ouvintes que me dão força ou não
Para passar ao verso seguinte
Então, entro em sintonia, encontro o meu conforto
Como se a caneta e o papel fizessem parte do meu corpo
Sistema nervoso e sanguíneo em comum
Às vezes chego a pensar, que somos apenas um
Rimo na língua dum povo, dum povo que époeta
Eu rimo em português porque éuma língua completa
Então uso o meu conhecimento e todo o meu vocabulário
Com as 26 letras do nosso abecedário
Na cabeça um dicionário, dicções sobre bases
Letras fazem palavras e palavras fazem frases
Estas dão versos, dois versos éuma rima
Duas rimas éuma quadra, éo poder das palavras
Imagina a mulher que amavas e hoje amas ainda mais
O que eram problemas, hoje são questões banais
Respeito esta cultura como sórespeito os meus pais
Cantando e rimando e produzindo instrumentais
Quando eu escrevo, torna-se pequeno o universo
Olho para dentro, comigo próprio converso
Uns divulgam o banal, eu faço o inverso
Viver éo objectivo, rimar éo processo
Muito mais que entretenimento éa sua versão lúdica
Paz éo que quero transmitir a quem ouve a minha música
E a paz começa em ti, em respeitares o teu parceiro
Se queres mudar o mundo então muda-te a ti primeiro
Refrão:
Porque eu pego numa caneta e numa folha de papel
E ando atrás da verdade como a abelha atrás do mel
Digo o que quero, liberto os meus nervos
E éisso que eu sinto, éisso que eu sinto quando escrevo
Com beat ou sem beat, com ou sem apoio
Na casa, no trabalho, na escola ou no comboio
Rimas são muitas mas cada uma, édita e escrita como se fosse a última
Primeiro eu próprio e toda a minha vivência
O que eu passei, o que eu passo e toda a minha experiência
Public Enemy e Gangstar foram as minhas influências
Mas agora apenas conto com a minha consciência
Desenvolvida e escrita de tardes e insónias
Xeg no microfone, sou mestre de cerimónia
Não preciso de banda, nem orquestra sinfónica
Tou infectado por esta merda como se fosse doença crónica
E progressiva, tou cada vez pior ou cada vez melhor conforme a perspectiva
Voz activa, a teoria une-se àprática
Rimas saem…
E gasto tinta da minha esferográfica,
Escrita nos cadernos ou no bloco de matemática
Cantando, rimando de uma maneira sistemática
Quando eu escrevo, a atmosfera torna-se apática
Desmentindo da verdade mesmo quando esta édramática
Que a força não está, entre quem perde ou vence a briga
Mas em seres tu próprio, não que a sociedade te obriga
Cago próque pensam em mim
Cago e prossigo e fico bem com o mundo mesmo que o mundo não esteja bem comigo
Agora com ou sem metáforas, simples ou complicado,
Certo, cruzado ou então emparelhado
Mantém-te ligado porque eu mantenho-me fiel
Torno doce o que era amargo, torno dócil o cruel
Refrão
(translation)
When I write the complicated, it becomes simple
The difficult seems easy, the verses gain refinement
Personal, they are transmitted to the listeners who give me strength or not
To go to the next verse
So, I tune in, I find my comfort
As if the pen and the paper were part of my body
Nervous system and blood in common
Sometimes I come to think that we are just one
Rhyme in the language of a people, of a people who are poets
I rhyme in Portuguese because it's a complete language
So I use my knowledge and all my vocabulary
With the 26 letters of our alphabet
In the head a dictionary, dictions about bases
Letters make words and words make sentences
These give verses, two verses is a rhyme
Two rhymes is a quatrain, it's the power of words
Imagine the woman you loved and today you love even more
What were problems, today are banal issues
I respect this culture as I only respect my parents
Singing and rhyming and producing instrumentals
When I write, the universe becomes small
I look inside, I talk to myself
Some publicize the banal, I do the opposite
Living is the goal, rhyming is the process
Much more than entertainment is its playful version
Peace is what I want to convey to those who listen to my music
And peace begins with you, with respecting your partner
If you want to change the world then change yourself first
Chorus:
Because I take a pen and a sheet of paper
And I'm after the truth like a bee after honey
I say what I want, I release my nerves
And that's what I feel, that's what I feel when I write
With or without beat, with or without support
At home, at work, at school or on the train
There are many rhymes, but each one is edited and written as if it were the last
First myself and all my experience
What I went through, what I go through and all my experience
Public Enemy and Gangstar were my influences
But now I only rely on my conscience
Developed and written for afternoons and insomnia
Xeg on the microphone, I'm the master of ceremony
I don't need a band or symphony orchestra
I'm infected by this shit as if it were a chronic disease
It's progressive, I'm getting worse or better depending on the perspective
Active voice, theory joins practice
Rhymes come out...
And I waste ink from my ballpoint pen,
Writing in notebooks or on the math block
Singing, rhyming in a systematic way
When I write, the atmosphere becomes apathetic
Denying the truth even when it is dramatic
That strength is not between those who lose or win the fight
But being yourself, not that society obliges you
I give up because they think of me
I shit and carry on and I'm fine with the world even if the world isn't fine with me
Now with or without metaphors, simple or complicated,
Right, crossed or paired
Stay connected because I remain faithful
I make what was bitter sweet, I make the cruel docile
Chorus
Translation rating: 5/5 | Votes: 1

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