| «Vim pra sabotar-tar-tar-tar
|
| Vim pra sabotar seu raciocínio»
|
| Mesmo estando ausente, haverá sempre quem critique
|
| Cerveja, uísque, um trago, um isqueiro
|
| Os manifestos maléficos, o homem ao próprio fim
|
| A química é o demo e quer, então, nos destruir
|
| Vários da função, só sangue bom que viciaram
|
| Do Brooklin ao Canão, tem branca pura em Santo Amaro
|
| Muitos que estão com o pensamento ao contrário (só, só)
|
| Quem não se aposentou, só se tá preso ou é finado
|
| Alguns pedindo nos faróis, desnorteados
|
| Tem química na fita, contamina os brasileiros
|
| Criança de seis anos com um cigarro nos dedos
|
| Só no descabelo
|
| Como disse o sem cabelo, eu creio (é)
|
| Que o poder quer atitude e o respeito
|
| Mas observe os pretos sendo tirados no Brasil inteiro
|
| Então, prefiro, sim, o fininho, do que me diz
|
| Do que a pedra no cachimbo e o pó no nariz
|
| Afinal, é tipo assim, pretendo usufruir
|
| Já vi vários lutarem contra o vício e conseguir
|
| Basta saber esperar (aham)
|
| Ligeiro e não vacilar (aí)
|
| Na moralina, toda estrela sei que há de brilhar
|
| Porque
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Com a cocaína vou parar
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Eu sei, coca eu sei que mata
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Por isso, tenho que parar de cheirar, ha-ha
|
| Nessas, eu não posso desandar
|
| Tipo daquele jeito, quando terminar esse som, ha
|
| (Não vai ser bom)
|
| Os malucos doidos vão ficar mais loucos
|
| Mas que sufoco, na maior das adrenalinas (mó zica)
|
| Com a cara e a narina e uma carreira de farinha
|
| Ops, ops, ops, vish, vish! |
| Espera lá (espera lá)
|
| Na capa do caderno, só o pó, ô, dó!
|
| Como é que pode? |
| Aí não tem jeito (aí ficou feio)
|
| No pega pra capar, bobeou, levou um sacode
|
| Saca só, sem vacilar, preste atenção
|
| Propósito futurista: se livre das drogas
|
| Labirinto sem rumo, sem volta, heh-heh
|
| (Bang-bang!) Pode não dar trilha sonora
|
| Moleque ranhento com juízo se importa
|
| Sandrão, Helião, Sabotage
|
| Por essa eu não esperava (males, males)
|
| Uh-ha-ha-ha! |
| Droga eu sei que mata (ha, ha!)
|
| Males, isso eu não pretendo
|
| Para os meus irmãos, não quero
|
| Ficar tipo só o pó na capa do caderno (sem juízo)
|
| Em dia lento, máster, ligado
|
| Dicionário no bolso
|
| E a leitura de um livro é necessária
|
| Informação (how)
|
| A toda a nação (ha!)
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Com a cocaína vou parar
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Eu sei, coca eu sei que mata
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Por isso, tenho que parar de cheirar, ha-ha
|
| Nessas, eu não posso desandar
|
| Aí, sem falsidade
|
| Conheço um mano tão feliz
|
| Usava só um baseado e não afundava o nariz
|
| Começou a colar com certas rapaziadas
|
| Não mandava uma inteira, mas ficava com a rapa
|
| Ele foi pra mão do cara, o tal do Satanás
|
| E o desprezo e a vergonha domina seus pais
|
| Digo mais, ô, seus pivetes:
|
| Esse rapaz? |
| Esquece, um zumbi
|
| Marionete, um plano de maquete
|
| Na quebrada, aos dezessete, furtou um vídeo-cassete
|
| Rebelde, de longe, sua mãe o reconhece
|
| O dominado e tal, o Lobo Mau, o anormal
|
| Profissional da zona sul é mau
|
| Roubando roupas do varal, agora o Gardenal
|
| No quesito criminal tá em estado final
|
| Mas eu não falo pelas costas
|
| No sapatinho é a minha proposta
|
| Fecha a porta, dê a volta, não mosca
|
| Minha rima força, causou revolta
|
| Pode crer, aí, ladrão, agora, só destroça
|
| Eu deixo um salve pros manos da ruas da sul
|
| Do Brooklin, da family, do Anhangabaú
|
| Da Catarina, Espraiadas, Itapevi
|
| Fundão, Caracas
|
| Barueri, Jardim Peri é logo ali
|
| São vários jogos de baralho marcados (não, não)
|
| É foda, é, ver os meus manos nesse estado
|
| Irmãos que desandaram, viajaram, não ficaram lúcidos
|
| Chupando manga, só o pó sujo
|
| Imundo, é foda essa parada, sujeito a tudo ou nada
|
| Só fita furada, tá devendo e nunca paga
|
| Em outras áreas, recebe o nome de canalha
|
| Irmão, se for parar, então, que faça já
|
| Porque vários já morreram
|
| Foram em cana, enfim
|
| Não quero isso pra eles e nem quero pra mim
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Com a cocaína vou parar
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Eu sei, coca eu sei que mata
|
| (Uh-ha-ha-ha!) Por isso, tenho que parar de cheirar, ha-ha
|
| Nessas, eu não posso desandar |