| Toda vez que eu olho no espelho a minha cara
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| Eis que eu sou normal e que isso é coisa rara
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| A minha enfermeira tem mania de artista
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| Trepa em minha cama, crente que é uma trapezista
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| Eu não vou dizer que eu também seja perfeito
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| Mamãe me viciou a só querer mamar no peito
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| Ehê, ahá, quando acabar, o maluco sou eu
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| Ahá, quando acabar, o maluco sou eu, uh
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| O russo que guardava o botão da bomba «H»
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| Tomou um pilequinho e quis mandar tudo pro ar
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| Seu Zé, preocupado anda numa de horror
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| Pois falta um carimbo no seu «tito» de eleitor
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| Ehê, ahá, quando acabar, o maluco sou eu
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| Aháhá, quando acabar, o maluco sou eu
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| Eu sou louco mas sou feliz
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| Muito mais louco é quem me diz
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| Eu sou dono, dono do meu nariz
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| Em Feira de Santana ou mesmo em Paris
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| Não bulo com governo, com polícia nem censura
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| É tudo gente fina, meu advogado jura
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| Já pensou o dia em que o Papa se tocar
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| E sair pelado pela Itália a cantar
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| Ehê, ahá, quando acabar, o maluco sou eu
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| Ahá, quando acabar, o maluco sou eu
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| Ah, larga, Rick
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| Eu sou louco mas sou feliz
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| Muito mais louco é quem me diz
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| Eu sou dono, dono do meu nariz
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| Em feira de Santana ou mesmo em Paris
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| Não bulo com governo nem polícia nem censura
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| É tudo gente fina, meu advogado jura
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| Já pensou o dia em que o Papa se tocar
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| E sair pelado pela Itália a cantar
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| Ehê, ahá, quando acabar, o maluco sou eu
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| Ahá, quando acabar, o maluco sou eu
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| Ahá, quando acabar, o maluco sou eu
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| É, a coisa tá assim |