Song information On this page you can find the lyrics of the song Liricistas, artist - Valete.
Date of issue: 02.07.2007
Song language: Portuguese
Liricistas |
Adamastor. |
Liricista. «Word up»… |
Perfurador mental Adamastor Black & Decker |
Conhecimentos Asteca versos inspiram profetas |
De TGV neste momento vocês andam de bicicleta |
Traficante é o Bomberjack, Adamastor rimas injecta |
Sou clássico como Mozart e como este álbum do Valete |
Terrorista versologista que intimida a ETA |
A tua mente cega não percebe esta mente aberta |
Tu és rapper de ginásio eu sou rapper de biblioteca |
Bares sou o Robin dos bosques yo rapper foge da seta |
Roubam rimas aos melhores p’ra misturar com merda |
Vocês estão no princípio Adamastor já sabes é meta |
Yo Valete traz essas rimas representa Hip Hop Meca |
Come on… |
Ok Adamastor mas só lhes vou dar uma beca |
Isto é tempestade poética wack rappers são uma seca |
O meu intelecto conecta com Meca e deixa a mente erecta |
Faço rap hardcore, no deles nem se tira a cueca |
Rap é liberdade ninguém lhe impõe padrões e leis |
Vou disparando mísseis equipados com rimas |
E núcleos armados por decibéis |
Codificados em caixas, samples, microfones e papéis |
Detonados em Meca e noutros quartéis é o massacre o flagelo |
Converto sons em pesadelo p’ra aqueles que só querem o |
Hip hop p’ra espremê-lo |
Depois esquecê-lo |
«Hot boys» estão petrificados pelo gelo |
Que o meu coração denota a mim tá no modelo quando |
Frequento uma «catota» |
Após as primeiras 33 rotações |
Oiço infiéis em orações tentativas falhadas de boicotes |
Quando entrego rimas sou mais fodido |
Que niggas que entregam pacotes |
Com shots na cintura e caçadeiras nos botes |
Encosto niggas na parede |
Estabeleço os novos endereços desta interrede |
Do rap das ruas, de rap as ruas têm sede |
Quando rimas com o recruta e não refém |
Filhos de imigrantes nigga são o meu Clan |
Que «sa» foda quem só pensa em autógrafos, repórteres |
Fotógrafos, coreógrafos e sonógrafos |
A minha sonografia é a mesma desde 77 |
Barracas, casas sociais, problemas raciais, filhos e cacetetes |
Em 2002 represento junto com niggas e com o Valete |
Em combate na península ibérica |
Contra quem roubou África p’ra encher a Europa e a América |
Gente que ainda hoje nos vê na rua e fica histérica |
Cujos filhos querem cruzar o Hip Hop |
Transformá-lo numa forma numérica |
Sobreviventes da área periférica, Hip Hop periférico |
Deixando falsos para trás como o Luís Figo |
Não nigga! Boa Morte quando conduz o esférico |
Controla-te. |
Fala… come on… |
Eu trago versos que me perpetuam como Nobel da Literatura |
Matemáticas deixariam Einstein baralhado numa calculadora |
Inteligência contra-natura avanço, recuas |
Cada vez que rimo rasgas 10 blocos de rimas tuas |
Valete na aparelhagem MC’s concentram-se p’ra mensagem |
Estragam fitas de cassetes em seções de rebobinagem |
Queres saber como é que Valete mantém-se como o |
Picasso do Rap? (Como?) |
É que eu não faço diretas dread 'tou cada vez mais fat |
Sempre escondido na toca o Hip Hop que ninguém topa |
Quando eu brilhar a terra vai preferir girar à minha volta |
Luz e calor nestas linhas que deixam a temperatura no auge |
Que «sa» foda o equador eu tenho linhas de 360 graus |
Duplo sentido mas eu sei que ninguém galou |
Sou mais underground que um pénis de um afro-gigolo |
Profundidade metafórica do rap vê, ninguém vê |
Tenho 3 pernas iguais, estimulo chicas no ponto z |
Ouves o Valete, fazes cópia e o rap deixa de ser um hobby |
E o teu cérebro vai recusar fazer testes anti-doping |
A minha esferográfica é uma verga e fode «wacks» logo no prefácio |
Topo MC’s olham para ela como se tivessem falta de cálcio |
Equador de poesia fina 2 mentes alcalinas |
Que «sa» foda a genética eu crio «Valete clones» com rimas |
Exibicionismo em «valeteísmo» é liricismo quando rimo |
Descredibilizo o ateísmo não é exibicionismo topa |
É liricismo quando rimo tiro fundamento ao ateísmo |
Tiro fundamento ao ateísmo |
Eles ainda não sabem onde está o segredo dos verdadeiros MC’s |
Ace, Fuse expliquem lá isso… |
De bairro para bairro de cidade para cidade |
A verdade viaja por dentro da alma de quem sabe |
A realidade conhece e merece |
Que eu desejo a energia positiva e vida sem stress |
Já que não posso estou condenado a este poço |
A inveja dos outros roí-me o corpo até ao osso moço |
Quero o suficiente para mim e para minha gente |
Para poder manter o barco em frente contra a corrente |
Não quero chegar ao destino sozinho |
Eu partilho conhecimento pelo caminho |
E a glória lá no cimo |
Distribuo respeito independentemente da origem |
Os boatos normalmente é mentira o que dizem |
O que fazem é minar o movimento interiormente |
Porque regem o comportamento pelo orgulho unicamente |
Simplesmente o segredo está no sentimento |
E eu cuspo palavras que marcam o cinzento do cimento |
O segredo está no sentimento, acredita |
O futuro está guardado «prós» que fazem pela vida |
Representam seja qual for a origem |
Partilham quando vencem com aqueles que sentem (x2) |
Aquela cena moço… Ace, Fuse, Valete, Chullage |
O segredo está no sentimento… |
Educação Visual… |
Por esta luz que me ilumina e guia |
Rimo ferido como uma árvore que gera a resina |
Todos nós somos vítimas da injustiça |
Da minúcia indescritível da vida |
A inveja por vezes está tão perto |
Inesperada e fria como uma noite de inverno |
Renuncio ao ideal de ser o cidadão modelo |
Não estou moribundo, não preciso de sacramento |
Relatos macabros nesta selva de macacos |
São despejados sábios ideias são como trapos |
Nos dias de hoje dou-me ao luxo de ser humilde |
Agarrado com correntes ao orgulho de ser 1 músico |
Sonhos impossíveis, acções possíveis |
Somos invencíveis quando gravamos cenas incríveis |
Abriu a época de caça à farsa contra venenosos |
Impedimos o triunfo dos porcos |
O segredo está no sentimento, acredita |
O futuro está guardado «prós» que fazem pela vida |
Representam seja qual for a origem |
Partilham quando vencem com aqueles que sentem (x2) |