| Não há barreira que possa segurar
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| A pororoca que vem lá do mar
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| Dessa maneira você pode rir
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| Eu quero ver o cabra macho que não vai chorar
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| Nem barulheira que possa impedir
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| Se bate sono eu quero dormir
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| E nem porteira forte de porte que suporte
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| Essa boiada ainda vai fugir
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| Tudo vai ruir
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| A labareda sobe o vento morde
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| Fura o céu, aquecendo o ar
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| Sonhei contigo, 24 no bicho
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| Com esse olho doido como quer enxergar?
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| Que cê faz aqui?
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| Se adianta!
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| Todas empinadas estão lindas demais
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| Cantam em verso e trovas as ações que atraem a fúria do planeta
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| Tão plantando o ódio, querem colher a paz
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| Safo pelo gongo antes que o fim passe por aqui
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| Vê se não arreia, sacode essa poeira
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| Que é besteira não querer mudar
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| Sol com peneira, você sabe disso
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| É pior que maçarico para te queimar
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| Ô sua parteira, faça a sua parte
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| E reparte antes de partir
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| Nossa chuteira agora é passe livre
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| Bola na rede é o que me faz sorrir
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| Que cê faz por mim?
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| Se levanta!
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| Todas empinadas estão lindas demais
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| Cantam em verso e trovas as ações que atraem a fúria do planeta
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| Tão plantando o ódio, querem colher a paz
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| Safo pelo gongo antes que o fim passe por aqui
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| Não adianta
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| Eu li, tá escrito o que é melhor
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| A bula pra curar pavor
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| Aperta o cinto, vai subir
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| A minha treta hoje foi menor
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| Eu sigo meu caminho e não corro só
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| Prezo todos meus amigos que se foram
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| Mamãe, quero saber onde isso vai dar
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| Nossos filhos não merecem pó
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| Eu sei, o que acredito é ainda maior
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| Se lembra que o mundo não se fez sozinho?
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| Está louco de cara, falei pronto, e fim |