Song information On this page you can read the lyrics of the song Queimadura , by - ChicoteRelease date: 08.03.2023
Age restrictions: 18+
Song language: Portuguese
Song information On this page you can read the lyrics of the song Queimadura , by - ChicoteQueimadura |
| 'Tou na via, barriga cheia de tiba, sem comida |
| Meio fracote dou com o Chicote a fumar já coca cozida |
| Olhos serrados do tropa com uma moca de puta madre |
| A contemplar as estrelas e as luas às duas da tarde |
| 'Tás que nem um traste mano levaste uma ganda tosa |
| Aguenta, senta, vou buscar-te uma água ou uma gasosa |
| Tu não tens paladar e a cena é saborosa |
| Já que vais ao bar, traz mas é uma litrosa |
| Já 'tou acordado desde ontem, a cabeça 'tá uma braza |
| Ontem só bebeste duas e foste logo p’ra casa |
| Eu já fumo e bebo há bue, enquanto tu é só conversa |
| 'Tás com moralismos, né? Deixa e fecha mas é essa |
| 'Tás sem rumo queres falar de consumo, meu puto lol |
| A erva que eu consumo enche dez campos de futebol |
| Olhos cerrados, encarnados, yeah, 'tou muito Smalls |
| 'Tou com óculos escuros, nao é porque 'tá muito sol |
| Mas por acaso até 'tá |
| Não sei se 'tou a ter quebra ou se já 'tou a ver Jah |
| Mas caga nisso, chega de conversa de café |
| Vamos comer alguma cena que eu já não me aguento em pé |
| É, 'tou a falar chinês da tiba e tenho olhos rasgados da moca |
| Já que queremos comida vamos é ao chinoca |
| Chicote comporta, eles não são vida louca como tu |
| Não dês pa' esperto, olha que eles sabem Kong Fu |
| Mano eu não sou tu, deixa-me cá ver as opções |
| Eles não 'tão cientes se somos clientes ou ladrões |
| A gente pita, não tem guita, largo num prato o cabelo |
| Na hora de pagar: «buffet dos pessoa tleze eulo» |
| Dou-lhe um cartão com dinheiro que sei que não tenho |
| E nuvem de fumo sai com o Chicote da casa de banho |
| Eu sei as pernas que tenho, não há conta que me intimide |
| Dou o sinal, Tumy responde, 'tá na hora do kibide |
| Foda-se, 'tou velho de mais pa' essa merda |
| Dá-me dois golos de whiskey, três bafos de erva |
| Dois traços de branca, dois papéis de ácido |
| Desde Santo António a ver unicórnios pela A5 |
| Bebemos mais uma mistela, fumámos mais um charro |
| Vejo o Tumy a mostrar a pila pela janela do carro |
| Chegámos lá ao meio, carro mal estacionado |
| Batizámos o passeio com vinho vomitado |
| Estragado mas vou a qualquer lado desde que haja tiba |
| Chicote vai à frente, guarda-me lugar na fila |
| Vejo uma dama da fila, puxa o meu lado reguila |
| Sangue desce pá' pila, 'tou a tentar seduzi-la |
| O namorado surge refila, dá-me uma pêra na boca |
| Vontade de lutar é pouca, mas o Tumy dá-lhe outra |
| Parto-lhe a garrafa na cabeça, que se abre tipo uma ostra |
| Isto tudo pa' depois ver que a dama afinal é uma monstra |
| Por causa desta estronça, tanta confusão na praça |
| Literalmente precisas de óculos de fundo de garrafa |
| Olha bem p’ra gente, fodidos e sem massa |
| E tu 'tás sem um dente |
| Eu bebo duas que isso passa! |
| Name | Year |
|---|---|
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| Hangar | 2023 |
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| Safoda Bulir das 9 Às 5 | 2023 |
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