| A vida te pede, mas a vida não te dá
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| Devagar com o meu skate, um dia eu cheguei lá
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| Eu não sei como se escreve, mas eu sei como se faz
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| Minha fé é meu escudo pra tanto leva e traz
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| Conceitos se dissolvem num mundo globalizado
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| Eu tô na fé, eu tô legal, menos um revoltado
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| Os que correram comigo continuam do meu lado
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| Tenho poucos amigos, mas não foram comprados
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| O Brasil é o grande reino do nhenhenhém
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| Que embala seu delirio, num grande vai e vem
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| Mas eu sou cabeça forte, melhor do que ninguém
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| Muito menos pior, o tempo prova quem é quem
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| Então vai, vai jogando bomba
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| Vai pensando que tá bom
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| Que um dia eu mando a conta
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| Eu sou bola de snooker, não whisky barato
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| Pra mordida de cobra tem veneno pra rato
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| Eu sempre tirei onda, com dinheiro, sem dinheiro
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| Meu dinheiro, minha loucura, minha loucura, meu
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| Dinheiro
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| Maloqueiro skate board que as mina pagam pau
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| Eu vim de Santos, sou Charlie Brown
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| Bubuú! |
| Olha só, eu nem quero conversar
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| Se você quiser alguma coisa, então vai ter que
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| Liberar
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| Bubuú! |
| Olha só, eu nem quero conversar
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| Vou direto até o assunto, vou fazer você pirar!
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| Aqui quem menos corre, voa!
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| Aqui não tem marcha lenta
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| Aqui só tem cientista, o que não existe nóis inventa!
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| E se estiver do meu lado, pode crer que é boa gente |